16.10.08

Desculpa, Meu Amor!

Dás-me cada vez mais razão!
Mostras em cada palavra quem és no teu íntimo, o quanto precisas do meu amor para sobreviver a um dia a dia que não te faz feliz. Mas sabes, Meu Amor? Por muito que te Ame, e Amo. Por muito que gostasse ou precisasse de te esquecer para sobreviver ás tuas necessidades sanguinárias e sentimentais em relação a mim... Por muito que te quisesse e precisasse, por muito que afastar-me fosse a única forma de sobrevivência para mim....não sei afastar-me sabendo que precisas de mim, sabendo que não és feliz, nem sabes como ser, sabendo e sim são palavras tuas..."preciso de ti para me ensinares a dar valor, a amar, a respeitar, a ser feliz!". Mas precisarás mesmo? Mas quererás tu aprender alguma coisa que eu tenha para te ensinar? Tu não sabes ser feliz, e desconfio que nunca vais vais querer saber. As palavras para ti...são meros instrumentos para teres de mim o que queres, e isso eu já não sei viver e nem quero saber conviver com...
Desculpa, Meu Amor...desta vez eu simplesmente não sou capaz de dar e não receber nem migalhas. Aprendi á custa de tanto chorar com a tua rejeição, que mereço receber nem que seja um bocadinho mais. Não dou para receber! Não Amo para ser Amada! Mas então...prefiro guardar para se um milagre acontecer e um dia tu me mereceres, se um dia tu souberes e quiseres aprender a receber Amor, sem desdenhar...

5.10.08

O que resta fazer

Hoje ao reler trechos de vida, trechos de pensamentos, bocadinhos de mim...percebi que tu és como as ondas do mar, vais e vens, ás vezes lá longe, ás vezes revolto e aqui tão perto. Percebi que posso manter-me aqui e que tu vais sempre voltar, por um dia, uma semana, um mês... Quem sabe por quanto tempo, nem tu próprio sabes quanto tempo te dás a ti mesmo para te sentires vivo, para te sentires amado. Precisas de o sentir, mas recarregadas as reservas de que necessitas, voltas a partir, não dizes para onde, sabe-se lá por quanto tempo.
Gostava que tivesses a coragem de viver, de sonhar, de lutar, de amar, de te entregar. Mas não tens! E eu perdi...perdi-te, porque já não vou mais esperar que venhas sabendo que vais partir de seguida. Desta vez...chega! Desta vez...exageraste! Desta vez...não!

'A vida é madrasta…e quase nunca nos dá o que merecemos, nem quando damos tudo de nós! Nem quando damos a nossa parte de vida por ela, nem nesse instante único e absoluto ela acha que merecemos tanto como pensávamos, ela é como Tu…ingrata!'
(escrito não sei quando mas que como sempre volta a fazer sentido)

E se algum dia ganhares a coragem de por um segundo de vida dizer a verdade toda, se por um minuto de sonho fores capaz de viver sem mentiras... Se...

Não! Esquece! Não venhas! Faço de conta apenas que morreste, sabendo que o meu sorriso e os meus sonhos e a minha alma morreram contigo e espero também a minha vez, a minha derradeira hora, o meu instante final!

Tudo o que acreditei e quis e lutei e sonhei e...Tudo...conseguiste o impensável, conseguiste destruir Tudo! Destruíste-me á tua passagem como se fosses uma tempestade, um furacão, um tufão, uma onda gigante...como se fosses o inferno e o diabo personificado, como se em ti tivesses todo o mal do universo...fizeste-me em ruínas de mim mesma.

Junto os pedacinhos, as migalhas que me permitam respirar sem ti, que me permitam sobreviver á vontade de destruir o que sobrou de mim. Junto-me e espero é o que me resta fazer!